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Flor de lúpulo cortada transversalmente com destaque para a lupulina

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) comprovaram a viabilidade da produção de lúpulo nas condições climáticas tropicais do Estado de São Paulo. Há dois anos, os testes estão sendo feitos com quatro cultivares, mas só duas delas tiveram resultados positivos para o crescimento da planta, informou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Três das quatro cultivares eram da América do Norte e a outra era europeia. As variedades Cascade e Chinook foram as que obtiveram resultados satisfatórios e, com isso, parte do grupo de pesquisadores se aprofundou sobre elas, analisando os compostos de seus óleos voláteis, que contribuem para aroma e sabor da cerveja.

Cultivo de lúpulo
Cultivo de lúpulo

Fernando Batista da Costa, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFRP) da USP, uma das instituições envolvidas no projeto, destacou que os pesquisadores compararam os óleos de lúpulos produzidos em Ribeirão Preto com os de outros locais e concluíram que possuem os principais constituintes químicos encontrados no material comercial, em especial a partir do segundo ano de cultivo. Do ponto de vista químico, nos dois trabalhos ficou evidente que as substâncias importantes para o amargor (ácidos amargos), aroma e sabor (óleos voláteis) da cerveja estavam presentes.

A pesquisa incluiu a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFLCRP) da USP de Ribeirão Preto e o Institute for Plant and Food Research, da Nova Zelândia. Os resultados foram divulgados na revista Química Nova.

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