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Fruto de café atacado pela broca

Técnica de controle biológico conservativo tem como um dos fundamentos usar plantas nativas para fornecer pólen, néctar e abrigo

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) vem desenvolvendo estratégias de manejo para o combate a pragas em diferentes culturas, como a do café.

Uma delas é o controle biológico conservativo, que utiliza plantas espontâneas (não cultivadas) na atração dos inimigos naturais. Com o uso de plantas preferencialmente nativas para oferecer um ambiente propício para as populações desses inimigos naturais.

Pesquisas vem sendo realizadas no plantio consorciado de café com plantas que possuem nectários extraflorais (estruturas produtoras de néctar que não estão diretamente relacionadas à polinização), como o ingá. O estudo, indica que, próximas às árvores de ingá, as plantas de café são mais protegidas contra o ataque de pragas como broca e bicho mineiro.

Resultados promissores

A importância da pesquisa está em demonstrar que os nectários extraflorais de uma planta podem proteger também as plantas vizinhas.

Folhas do cafeeiro atacadas pelo bicho mineiro

Uso de insetos e fungos

No combate a pragas também, esta também é uma opção que está sendo avaliado. Trabalhos com predadores como formigas, vespas, parasitoides e fungos têm se mostrado eficazes para o combate do bicho mineiro e da broca do café.

Especialistas esclarecem que em algumas situações o controle biológico precisa ser combinado com o químico, mais especificamente em áreas de monocultura.

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