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Produtor rural com laptop

Sebrae, em parceria com Embrapa e Inpe, revela pesquisa que mostra que o processo produtivo da agricultura brasileira conta com participação ativa da tecnologia

Segundo a pesquisa, 67,1% dos entrevistados acreditam na necessidade cada vez maior do uso das tecnologias para o planejamento das atividades da propriedade e apenas 15,9% ainda não utilizam nenhuma tecnologia.

Produtores agrícolas de todo país responderam às perguntas aplicadas entre abril e junho de 2020. Os resultados podem apresentar margem de erro variando em até 5% para mais ou para menos.

As tecnologias mais utilizadas para a atividade estão ligadas a:

  • produção agrícola (70,4%);
  • aplicativos de celular ou programas de computador para obtenção ou divulgação de informações da propriedade e produção (57,5%) e
  • aplicativos de celular ou programas de computador para gestão da propriedade e produção (22,2%).

Redes Sociais

A adesão às redes sociais é um dos principais meios de informação acessadas pelos produtores rurais, sendo que 57,5% dos entrevistados declararam utilizar redes sociais para obter ou divulgar informações da propriedade e da produção.

As maiores dificuldades apontadas pelos pesquisados para implantar ou melhorar seu processo produtivo com a agricultura digital são:

  • ao alto valor do investimento para a aquisição de máquinas, equipamentos ou aplicativos (67,1%);
  • problemas ou falta de conexão em áreas rurais (47,8%);
  • valor para a contratação de prestadores de serviços especializados (44%);
  • falta de conhecimento sobre quais as tecnologias mais apropriadas para o uso na propriedade (40,9%).
Produtor rural usando aplicativo num celular para gestão da lavoura

Identificou-se também que o acesso às tecnologias é feita da seguinte forma:

  • acesso diretamente através do uso próprio de máquinas, equipamentos e aplicativos (68%);
  • por meio de consultoria ou serviços oferecidos por associações, cooperativas, sindicatos e ONGs (31%);
  • por consultoria ou serviços oferecidos pelas prefeituras, governo estadual ou federal (21%);
  • por contratação de prestação de serviços ou consultorias especializadas em agricultura digital (19%).

A maioria dos entrevistados vê com bons olhos o avanço tecnológico aplicado às atividades rurais. Entre as principais atividades às quais eles desejam aplicar as novas ferramentas, destacam-se:

  • obtenção de informações e planejamento das atividades da propriedade (67,1%);
  • gestão da propriedade rural (59,7%);
  • mapeamento e planejamento do uso da terra (53,8%);
  • detecção e controle de deficiências nutricionais (52%);
  • compra e venda de insumos, produtos e produção (52%).

Ouvindo os empresários e prestadores de serviços de agricultura digital

De acordo com os respondentes, destacam-se programas de computador para obtenção ou divulgação de informações relacionadas a:

  • propriedade ou à produção (62,2%);
  • fornecimento de internet para atividades ligadas à produção (61,4%);
  • serviços em sistemas de posicionamento global por satélite – GPS nas propriedades (40,6%);
Fazenda inteligente conectada em todos os setores de produção
  • dados ou imagens gerados por sensores remotos – satélites, VANTS e drones (36,9%);
  • dados ou imagens sobre planta, animal, solo, água, clima, doenças ou pragas fornecidas por sensores de campo (31,3%).

A pesquisa é extremamente importante para o setor, principalmente por confirmar a tendência de que agricultura tem contado com os avanços tecnológicos para aumentar a sua produção.

Com estes dados é possível traçar um perfil do produtor rural brasileiro na atualidade e através disso, possibilitar o fortalecimento de pequenos negócios, com soluções digitais para agregação de valor e aumento da competitividade e sustentabilidade da atividade agrícola.

Para ter acesso à pesquisa clique no LINK

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