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Colônia de cupins
Saiba um pouco mais sobre eles e como eliminá-los
 
Também conhecidos como formigas brancas, siriris, térmitas ou aleluias, os cupins são insetos pertencentes à ordem Isoptera e são encontrados no meio de materiais que têm celulose na composição, como madeira, papel ou tecido.

Saiba um pouco mais sobre eles e como eliminá-los!

Cupins são considerados pragas destrutivas por devorarem móveis e estruturas. Porém nas florestas eles são totalmente úteis por se alimentarem de árvores mortas.

Ele equilibra o ecossistema, em razão de formar pequenos túneis na terra, facilitando a drenagem e aeração dos solos. Visto que isso contribui na estruturação e fecundidade da superfície. Além de tudo, o cupim favorece também no processo natural de reciclagem. Por esse serviço ambiental é considerado como um bom bioindicador da qualidade ambiental dessa floresta.
Existem aproximadamente 2800 espécies de cupins catalogadas em todo o mundo, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais!
Esses animais causam bilhões de dólares de prejuízo por ano no mundo.
No Brasil os três principais grupos que causam danos são:

  • os arbóreos,
  • os subterrâneos e
  • os de madeira seca.

O ciclo de vida dos cupins começa por um par formado durante a época das revoadas. A partir daí, o casal procura um lugar conveniente para a geração de uma nova colônia. Os principais lugares escolhidos são rachaduras ou espaços entre paredes e objetos de madeira.

O nome da colônia do cupim é o cupinzeiro. O cupinzeiro abriga uma hierarquia com vários níveis de indivíduos entre eles:
  • operários,
  • soldados,
  • reprodutores,
  • rei e rainha.
Dependendo da espécie, uma colônia pode ficar até mais de 10 anos num mesmo local.
 
No desenvolvimento de uma colônia, o rei e a rainha se alimentam de seus próprios ovos. Os operários também se sustentam de cupins enfermos ou feridos, desta forma, apresentando hábitos de canibalismo.
 
Quando é estabelecido o local do cupinzeiro, os cupins saem atrás de alimentos pelos túneis criados pelos próprios operários no chão, paredes, pisos, entre outros. Deste modo criando até milhares de galerias, e ainda com casos onde podem chegar nos 50 m.

A fonte da alimentação dos cupins é madeira, papéis ou tecidos porque são materiais onde tem celulose.
 
Uma rainha pode chegar a viver uns 50 anos se for bem alimentada e protegida pelos seus operários. Ela tem a capacidade de produzir mais de 30.000 ovos de cupins em um único dia. Uma capacidade tão grande porque a maior parte do seu corpo é o ovipositor. Sendo um órgão usado pelos artrópodes que funciona como depósito de ovos.
Uma rainha pode gerar ao longo da vida mais de 165.000.000 ovos porque vive bastante tempo e bota diariamente, dessa maneira, sendo uma das fêmeas mais produtivas no reino animal.
 
Entretanto, muito diferente da rainha, os operários da colônia vivem aproximadamente um ano.
 
Os soldados utilizam suas mandíbulas enormes em forma de pinça, porém, somente para defender seu cupinzeiro de possíveis ameaças, pois as não utilizam para capturar presas ou se alimentar.
 
Praticamente em todas as espécies de cupins, os soldados e operários são na maior parte cegos porque passam grande parte de sua vida em locais totalmente escuros.
Sua comunicação desenvolveu-se através de cheiros, desse modo, não necessitando de uma visão perfeita.
 
Os cupins se comunicam por rastros químicos, que são feitos pelas glândulas na parte dorsal do seu corpo, e rastreados um pelos outros através do odor. Cada colônia possui seu cheiro único, desta forma tendo o seu próprio “idioma” e grupo fechado.

Para acabar com uma colônia, o único jeito efetivo é exterminando a rainha. Porque caso de eliminar somente os operários, a rainha poderá se manter viva e substituí-los muito rapidamente.
 
O pó que é encontrado nos móveis ou estruturas de madeira, muito confundido com serragem, na verdade é fezes de cupim.
 
Os cupins não transmitem doenças diretamente, no entanto, podem gerar transtornos respiratórios e alérgicos em pessoas sensíveis.

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