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3º Concurso Literário Contos de São João Marcos

III Concurso Literário - Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos

Os contos devem ser narrativos e se desenvolverem em torno do tema: ‘Como será meu reencontro com São João Marcos’

O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos lançou o 3º Concurso Literário Contos de São João Marcos para selecionar e publicar em formato de livro digital dez contos de ficção cujo cenário seja a histórica cidade de São João Marcos.

Os contos devem ser narrativos e se desenvolverem em torno do tema: ‘Como será meu reencontro com São João Marcos’. As histórias podem ser escritas nos gêneros aventura, comédia, drama, ficção científica, mistério, policial, romance, suspense ou terror, com um mínimo de 3 e máximo de 6 laudas.

As inscrições vão até o dia 17 de julho de 2020. Acesse o blog para mais informações, baixar o regulamento, preencher a ficha de inscrição e assinar o termo para correção gramatical.

A história de São João Marcos

Em 1739 com a construção de uma capela dedicada ao santo pelo fazendeiro João Machado Pereira foi o marco para a formação de um povoado privilegiado pelas condições naturais para o cultivo do café, fruto que nos 200 anos seguintes projetaria a cidade como uma das mais ricas do Brasil Colônia e Imperial.

Maquete de São João Marcos

São João Marcos cresceu e se desenvolveu por meio de mãos negras na produção do ‘ouro verde’. O Ciclo do Café atingiu o auge da prosperidade em torno de 1850 quando São João Marcos – núcleo urbano e área rural – chegou a ter 18 mil habitantes, sendo oito mil escravizados, a maioria pertencente ao maior cafeicultor da região, Comendador Joaquim José de Souza Breves, conhecido como ‘Rei do Café’.

São João Marcos era uma cidade formada por uma dezena de ruas, três largos e algumas travessas. A área urbana era composta de casas de construção térrea e sobrados neoclássicos e o calçamento feito de pedra de cantaria.

Em 1939, São João Marcos foi tombada pelo órgão de proteção do patrimônio histórico e artístico da época. No ano seguinte, entretanto, foi destombada por decreto do presidente Getúlio Vargas. A cidade foi então desocupada e demolida devido à previsão de alagamento do seu perímetro urbano. A inundação, decorrente do aumento da capacidade de armazenamento do reservatório de Ribeirão das Lajes, foi necessária para a construção da Usina de Fontes Nova, até hoje em funcionamento.

Tais eventos ocorreram em um contexto político e econômico no qual o aumento da capacidade do parque elétrico nacional foi considerado crucial para o cumprimento das metas e dos objetivos estratégicos estabelecidos pelo Estado Novo para o desenvolvimento industrial do país.

Prédios de São João Marcos

A área desocupada, onde outrora existiu São João Marcos, foi arrendada a pecuaristas da região e os vestígios da cidade ficaram adormecidos por décadas. Em 1990, a Ponte Bela e as ruínas do centro histórico de São João Marcos foram tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e, em 2008, toda essa história começou a ser redescoberta e valorizada com a construção do Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos

Um local onde se respira ar puro e história! A nossa história. Vale a pena conhecer!

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