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Sensores com Inteligência Artificial reduzem o uso de fertilizantes

Sensores inteligentes

A fertilização excessiva com insumos baseados no nitrogênio danificou o meio ambiente e a saúde do solo, mas a utilização dos dispositivos inteligentes reduz este problema e melhora o rendimento da cultura

A abordagem baseada em aprendizado de máquina (machine learning) elimina a necessidade de instrumentos dedicados para determinar os níveis de nitrogênio no solo, possibilitando, com precisão suficiente, prever o impacto do clima no planejamento da fertilização e ajustar o tempo para as necessidades da cultura.

As previsões feitas pelos métodos tradicionais nem sempre são corretas e ideais e, em alguns casos, os produtores acabam usando pouco ou muito fertilizante, prejudicando a cultura e o meio ambiente.

A tecnologia dos novos sensores inteligentes pode mudar drasticamente a situação e se tornar um trunfo para o aumento da produtividade e o alcance da sustentabilidade tão desejada.

Sensores inteligentes

O sensor, chamado de chemPEGS (sensor de gás elétrico baseado em papel quimicamente funcionalizado), foi projetado pelo Departamento de Bioengenharia do Imperial College London com o objetivo de prever as quantidades de fertilizantes necessárias para melhorar o desempenho do solo em longo prazo.

De acordo com informações divulgadas pelos pesquisadores, o dispositivo mede o nível de amônia presente no solo e, ao combinar essas informações com as condições climáticas, pH do solo e o tempo decorrido desde a última fertilização, o é registrada a quantidade precisa de nitrogênio presente no solo. Dessa forma, é possível prever quanto nitrogênio terá nos próximos 12 dias e quando será necessário intervir com fertilizantes.

Assim, garantem os seus criadores, será possível reduzir a poluição dos fertilizantes de nitrogênio e, também, os custos de cultivo.

A produção de chemPEGS é um avanço importante para a evolução da agricultura de precisão. A descoberta estará disponível no mercado em cerca de três a cinco anos.

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