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Suplementos proteicos ou proteicos-energéticos evitam perdas de até R$ 366,00 por cabeça durante a estação seca

Neste período em que a chuva reduz gradualmente, fazendo a pastagem perder qualidade, observamos drástica redução na produtividade dos bovinos de corte

De maio a outubro, os animais tendem a perder peso porque a quantidade de nutrientes da pastagem, principalmente os compostos nitrogenados, está abaixo da exigência. O teor de proteína da pastagem durante o período mais crítico do ano fica abaixo de 7%, muitas vezes caindo para níveis entre 3 e 4%.

Animais a pasto chegam a perder de 150 a 200g por dia

Mesmo recebendo suplemento mineral, o peso pode cair ainda mais, se, além da queda da qualidade, também houver diminuição da quantidade de forragem disponível.

Isso significa que, em seis meses, o pecuarista pode ter um prejuízo estimado entre 0,9 e 1,2@ por cabeça, o que na cotação atual (pagamento à vista na praça de São Paulo, em 4 de maio), representa uma perda entre R$ 274,50 e R$ 366,00.

Suplementos proteicos buscam otimizar o consumo de pasto no período do ano em que sua qualidade cai drasticamente enquanto os proteicos-energéticos, além desse, objetivam aumentar a produção de ácidos graxos voláteis (AGVs) no rúmen.

Os AGVs são a principal fonte de energia dos bovinos, um fator essencial ao desempenho e, também, ao acabamento de carcaça a pasto. Sem o acúmulo mínimo de gordura subcutânea, os animais podem ser penalizados no frigorífico.

Com ajuda dos produtos proteicos-energéticos, o pecuarista eleva a produtividade do rebanho, o que aumenta o lucro da propriedade mesmo investindo na suplementação do gado.

Sem suplementar, o pecuarista teria um prejuízo de R$ 366 por cabeça, devido à perda de peso dos animais, já, com os suplementos, teria um ganho mínimo de R$ 518 por cabeça, enquanto o custo da suplementação no mesmo período ficaria entre R$ 120 e R$ 220 por cabeça.

Segundo diversos trabalhos científicos, a suplementação com proteicos e/ou proteicos-energéticos é uma das técnicas mais simples e economicamente viáveis para aumentar a eficiência produtiva de bovinos a pasto, com benefícios nas fases de cria, recria e engorda.

Consulte um especialista e se informe sobre os produtos que se encontram no mercado.