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Ovinos – Eliminando contaminantes na tosquia

Tosquia tally-hi

Com um pouco de atraso devido ao excesso de chuvas no Rio Grande do Sul, criadores de ovinos estão em plena temporada de esquila (tosquia) no estado. O trabalho, feito pelas comparsas, inicia com um preparo prévio para que o velo seja bem aproveitado e não conte com a presença de contaminantes.

A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) alerta para os cuidados que o produtor precisa ter antes de levar os ovinos para a cancha:

  • Manter o galpão limpo, sem contaminantes;
  • Preparar as ovelhas retirando a parte queimada da urina das ovelhas e algumas ovelhas que foram marcadas, identificadas com tinta, se puder retirar manualmente, com a tesoura;
  • Cuidado com os animais de pastagem, que comem muito verde, muito azevém, pois muitas vezes estes animais têm problema de diarréia e formam cascarria (excremento e outras sujidades que aderem à lã das ovelhas e ao pelo de outros animais), consequentemente, tem que ser retirada antes da esquila assim como a urina;
  • Esquilar todas as ovelhas por categoria, ou seja, quando esquilar ovelhas de cria, todas juntas, quando forem borregas, também, para essa lã ser bem identificada dentro das bolsas como determina o protocolo do programa de certificação da Arco;
  • Se o produtor quiser realizar o manejo veterinário, dar algum medicamento ou vermífugo neste momento, os animais já irão para o campo prontos.
Tosquia tally-hi
Tosquia tally-hi

Outro contaminante que aflora nesta época do ano, é a presença de flechilha (Stipa setigera) no campo, uma planta que contamina muito a lã principalmente na volta da queixada da ovelha, na parte de baixo das lãs. As lãs contaminadas com essa fibra vegetal perdem valor econômico.

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