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Abelhas melíferas operárias no favo

O suporte oferecido pela Epagri/Ciram à cadeia produtiva do mel em Santa Catarina por meio do projeto Tecnologias Ambientais na Apicultura pode ser ampliado

O objetivo é ampliar o monitoramento das colmeias para melhorar a qualidade da transmissão horária dos dados, aumentar para três colmeias o monitoramento digital, possibilitar a utilização da ciência da homeopatia na defesa das abelhas frente às pragas e doenças e implantar um sistema de reconhecimento digital de padrões dos favos de crias das colmeias por meio de inteligência artificial.

Os resultados vão subsidiar as pesquisas relacionadas ao comportamento das colmeias frente à dinâmica das variáveis ambientais. Os pesquisadores ressaltam que as mudanças climáticas e outros fatores ameaçam os insetos polinizadores, por isso o projeto deve evoluir para buscar respostas às inúmeras perguntas científicas da atualidade.

Como exemplo ele cita a diminuição das populações de mamangabas devido às temperaturas mais altas. Conforme estudo publicado na revista Science, os pesquisadores descobriram que as populações de mamangabas recentemente diminuíram 46% na América do Norte e 17% em toda a Europa quando comparadas com o período base de 1901 a 1974.

Apicultor vistoriando colmeia

Tecnologias Ambientais

O projeto conta com várias unidades instaladas nas diversas regiões ecológicas de Santa Catarina nos municípios de São Miguel do Oeste, Videira, Caçador, Bela Vista do Toldo, Bocaina do Sul, Santa Rosa do Sul e Santa Terezinha.

As unidades de Bocaina do Sul e Santa Terezinha têm o propósito de avaliar a produção do mel da cochonilha da árvore Bracatinga para subsidiar a implantação da Indicação Geográfica desse mel, denominado mel de melato. O produto é muito apreciado pelos europeus devido à qualidade e pureza.

Fonte: Epagri

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