![Abelha sem ferrão conhecida como Mayan bee (Melipona beecheii)](https://www.ruraltectv.com.br/wp-content/uploads/2021/06/original-1140x694.jpg)
Pesquisa costarriquenha mostra que o mel de abelhas sem ferrão da Mesoamérica tem potencial para o desenvolvimento de antibióticos, necessários em um cenário de crise sanitária.
Enquanto, por um lado, há cada vez mais bactérias resistentes, por outro, cada vez menos descobrem-se antibióticos, visto que as fontes tradicionais parecem esgotadas.
![](https://ruraltectv.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Abelha-jatai-1024x597.jpg)
Insetos sociais
Estas comunidades formadas por indivíduos geneticamente semelhantes da América Latina constituem uma nova fonte de possíveis antibióticos.
Os indivíduos destas comunidades são mais vulneráveis a micróbios causadores de doenças, o que faz com que algumas espécies de insetos sociais estejam associadas a bactérias que produzem antibióticos, que, por sua vez, são úteis para combater doenças em humanos.
Nesse sentido, o mel, os genes, proteínas e microrganismos das abelhas sem ferrão da Mesoamérica têm potencial para ser uma fonte de antibióticos, segundo a pesquisa.
![](https://ruraltectv.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Colmena-de-Soncuano-3-1024x597.jpg)
O estudo é baseado em três espécies nativas de abelhas sem ferrão da Mesoamérica: Tetragonisca angustula, Melipona beecheii e Scaptotrigona pectoralis. Todas as três são as espécies de abelhas sem ferrão mais interessantes comercialmente na Costa Rica.
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