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Abelha sem ferrão conhecida como Mayan bee (Melipona beecheii)

Pesquisa costarriquenha mostra que o mel de abelhas sem ferrão da Mesoamérica tem potencial para o desenvolvimento de antibióticos, necessários em um cenário de crise sanitária.

Enquanto, por um lado, há cada vez mais bactérias resistentes, por outro, cada vez menos descobrem-se antibióticos, visto que as fontes tradicionais parecem esgotadas.

Abelha sem ferrão conhecida aqui no Brasil com Jataí (Tetragonisca angustula)

Insetos sociais

Estas comunidades formadas por indivíduos geneticamente semelhantes da América Latina constituem uma nova fonte de possíveis antibióticos.

Os indivíduos destas comunidades são mais vulneráveis a micróbios causadores de doenças, o que faz com que algumas espécies de insetos sociais estejam associadas a bactérias que produzem antibióticos, que, por sua vez, são úteis para combater doenças em humanos.

Nesse sentido, o mel, os genes, proteínas e microrganismos das abelhas sem ferrão da Mesoamérica têm potencial para ser uma fonte de antibióticos, segundo a pesquisa.

Abelha sem ferrão conhecida como Shuruya (Scaptotrigona pectoralis)

O estudo é baseado em três espécies nativas de abelhas sem ferrão da Mesoamérica: Tetragonisca angustula, Melipona beecheii e Scaptotrigona pectoralis. Todas as três são as espécies de abelhas sem ferrão mais interessantes comercialmente na Costa Rica.

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