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BlogTec RuraltecTV – Technoagro! Seria apenas inovação?

Agro inovação
O Brasil, apesar de tudo o que ocorre com relação ao descaso do governo com relação à preservação ambiental e à relação agro-ambiente, é reconhecido por ter um setor de agronegócio dos mais desenvolvidos e inovadores do mundo!

O technoagro brasileiro é respeitado e serve de parâmetro para diversos países. A realidade do agro brasileiro se transformou radicalmente nas últimas décadas. O setor gira a roda econômica nacional e tem representação significativa nos resultados da balança comercial.

De importador de alimentos, passamos para o papel de exportador e hoje distribuímos alimento de qualidade e com segurança alimentar para cerca de 150 países e mais de 1 bilhão e meio de pessoas, além de atender o público interno.

Tecnologia e inovação são fatores que possibilitaram esta revolução! Dados de institutos do setor apontam que, estes últimos 15 anos, a safra brasileira de grãos aumentou 124%, enquanto a área cultivada cresceu apenas 34%.

E o mais importante: a produtividade aumentou 134% neste período!
O agronegócio brasileiro se reinventou para atender às demandas crescentes por alimentos, por novos comportamentos e novos compromissos. Afinal, como disse Clay Shirky, escritor e professor universitário estadunidense que discorre sobre como as tecnologias digitais e as redes moldam a nossa cultura e vice-versa, “a revolução não ocorre quando as pessoas adotam novas tecnologias, mas acontece quando as pessoas adotam novos comportamentos”.
E o agro nacional soube se adequar a novas tendências, novas demandas e novos comportamentos! Só assim, foi possível chegar onde se encontra.
 
Um novo desafio se apresenta
Visto que os governos brasileiros pouco se interessam por questões primordiais não apenas para os brasileiros mas para o planeta e seu futuro, cabe agora, aos atores do setor, aos grandes players e aos pequenos e familiares, enfrentarem o grande desafio da sustentabilidade.
Mais uma vez, podemos pensar que torna-se fundamental a evolução tecnológica, via inovação, como premissa para se produzir mais com menos, otimizando o uso dos insumos e poupando ao máximo o uso dos recursos, sobretudo os mais escassos e naturais. Sim, é preciso e fundamental. Mas para que isso aconteça é preciso mais uma vez que o setor dê sinal de inteligência e adaptação, assumindo compromissos e comportamentos que fundamentem a evolução!

A nova ordem
Técnicas ultrapassadas e inadequadas, exaurindo o solo, inviabiliza esse bem maior, que é a base de produção. E assim é com a água, principal “insumo da vida” e da produção agrícola.

Quem produz sem se preocupar com a fertilidade perene do solo e com a disponibilidade da água estará fora do mercado! Perderá competitividade em relação aos sistemas produtivos eficientes e sustentáveis.
Chega do pensamento arcaico, devastador, criminoso de expandir as áreas agropecuárias, exercendo uma pressão sobre os remanescentes nativos. Isto é passado!
 
E já que não podemos contar com uma rigorosa legislação florestal, com órgãos eficientes na fiscalização e no controle em boa parte do território nacional, caberá ao setor do agronegócio assumir a frente deste movimento. Que por sinal, já está bem atrasado em relação ao resto do mundo.

A agricultura e a pecuária de precisão (digital ou 4.0) avançam pelo campo e serão estratégicas para a conservação e preservação dos recursos naturais.
 
A aplicação de técnicas sustentáveis tornou-se um imperativo para o abastecimento das cadeias produtivas alimentares para as próximas gerações. Este comprometimento, aliado ao uso de tecnologia de ponta, de automatização dos processos e de análise de dados em larga escala no setor de produção rural tornará o caminho para a sustentabilidade bem mais claro e objetivo.
 
Portanto, o technoagro não se trata apenas de ciência e conhecimento aplicado, por meio de tecnologias e inovações de ponta… Trata-se de um novo comportamento! Só assim, alcançaremos a tão desejada sustentabilidade na produção de alimentos.

E aí? O que o agro brasileiro decide?
 
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