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Sistema de biodigratão ontegrado à granja de aves
A criação de frangos gera grande quantidade de dejetos que contaminam o ambiente
 
Que tal transformar o esterco de aves em biocombustível? Cientistas, que pesquisam uma erva daninha invasora que está afetando a agricultura na África, desenvolveram uma maneira de fazer isso.
 
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, houve um aumento na má gestão de resíduos, gerando impactos ambientais negativos. Os excrementos das aves podem conter nutrientes, hormônios, antibióticos e metais pesados e podem chegar ao solo e às águas superficiais.
Para lidar com esse problema, os cientistas estão trabalhando em maneiras de transformar resíduos em combustível. Mas, por si só, os excrementos das aves não se transformam bem em biogás, por isso se mistura com materiais vegetais. Os cientistas queriam ver se eles poderiam combinar restos de frango com Tithonia diversifolia (girassol mexicano), que foi introduzida na África como planta ornamental há décadas e se tornou uma das principais ervas daninhas que ameaçam a produção agrícola do continente.
 
Os pesquisadores da American Chemical Society desenvolveram um processo para o pré-tratamento de excrementos de frango e depois fazer com que os micróbios anaeróbicos digerissem os resíduos e os girassóis mexicanos juntos. Oito quilos de esterco de aves e girassol produziram mais de 3 Kg de biogás, combustível mais do que suficiente para impulsionar a reação e alguns deixados para outros usos, como alimentar um gerador. Além disso, os pesquisadores dizem que os sólidos residuais do processo podem ser aplicados como fertilizante ou condicionador do solo.
 
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