Agricultura familiar -  Saiba tudo sobre o Pronaf

AgriculturaCapacitaçãoCiência e TecnologiaCriaçãoGestão, Mercado e EconomiaLogísticaMeio Ambiente e Energia

Plataforma gratuita de dados do solo brasileiro está em produção

O projeto deve ser concluído em 2022, mas já é possível acessar e processar algumas informações

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) prepara o lançamento de uma plataforma com um grande volume de dados de imagens de sensoriamento remoto, que podem ser usados para extrair informações de uso e cobertura do solo brasileiro.

O Brazil Data Cube reúne imagens de diversos satélites e é capaz de mostrar, ao longo do tempo, como o solo brasileiro é utilizado. Com o sistema será possível selecionar uma parte do território e usar métodos de inteligência artificial para extrair informações de como o espaço é ocupado, por exemplo, por florestas ou agricultura e como foi essa ocupação ao longo do tempo.

Uso dos dados sobre solos

Os dados começaram a ser disponibilizados e o Inpe está firmando parcerias para seu uso com entidades como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A plataforma desenvolvida para processar esses dados é composta por software livre. Softwares livres são aqueles que permitem que usuários acessem, executem, distribuam e façam modificações na estrutura do programa.

A intenção é que o Inpe disponibilize, até 2022, um grande volume de dados sobre solos que possam ser processados na própria plataforma do instituto. Dessa forma, não haveria a necessidade de que os pesquisadores baixem os dados para os próprios computadores, uma vez que são grandes volumes que exigem muito espaço de armazenamento.

O Brazil Data Cube é um subprojeto do programa Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros, financiado com recursos do Fundo Amazônia, por meio da colaboração financeira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *