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Pílulas do Agro RuraltecTV - 12-01-2021
Aqui você encontra em notas as últimas e mais importantes notícias do dia do agronegócio nacional e internacional

Soja: em apenas 7 dias, Rio Grande do Sul registra mais de 30 casos de ferrugem – A safra de soja 2020/2021 nem terminou ainda e o Brasil já registra mais casos de ferrugem asiática do que toda a safra 2019/2020. Ao todo, o país já contabiliza 241 casos da doença, sendo que 50 deles foram relatados nos últimos 10 dias, puxados por uma explosão de casos no Rio Grande do Sul. Os dados são do Consórcio Antiferrugem, liderado pela Embrapa. Até o dia 15 de fevereiro, os gaúchos haviam reportado 43 casos da doença. Já nesta segunda-feira, 22, a quantidade de ocorrências saltou para 78 no estado. Ou seja, em 7 dias o Rio Grande do Sul registrou mais de 30 casos de ferrugem asiática nas lavouras de soja do estado. O Paraná foi o responsável pelo restante do crescimento de casos no país, já que passou de 86 casos, em 15 de novembro, para 95 nesta semana. Ou seja, ainda é o estado com mais casos da doença.
Projeto cria linha de crédito para filho de agricultor familiar comprar terra – Tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 312/21 que cria uma linha de crédito para permitir que filhos de agricultores familiares possam comprar o equivalente a até quatro módulos fiscais (o tamanho do módulo varia conforme o município). De acordo com a proposta, o financiamento terá as seguintes condições: taxa efetiva de juros de 3% ao ano, prazo de pagamento entre 20 e 30 anos, com três anos de carência, e garantia pactuada entre o agente financeiro e o mutuário. Poderá ser financiado até 80% do valor do imóvel a ser adquirido.
Carbono deve ser nova commodity global – O carbono caminha para ser a nova commodity global e sua precificação, embora já seja realidade em mais de 60 cidades, Estados e países, deverá passar por maior regulação durante a COP-26, a conferência das Nações Unidas sobre clima que será realizada em novembro. A criação de um mercado global de carbono poderá se concretizar a partir das negociações da cúpula, que reunirá os países signatários do Acordo de Paris para revisão dos compromissos assumidos em 2015. Para o Brasil, a criação de um mercado de carbono traria oportunidades em diferentes segmentos e seria uma aliada para uma agenda de retomada da economia pós-pandemia.
Parceria global cooperará para combater doença que se converteu em ameaça para a banana – A Parceria Global de Cooperação na Luta contra o Fusarium TR4 foi constituída formalmente com o objetivo primeiro de conter o avanço da considerada “pandemia da banana” e, no médio e longo prazo, investigar e desenvolver soluções de melhoria genética. A iniciativa tem a missão é apoiar o setor da banana perante os desafios apresentados pela TR4 pelo desenvolvimento de conhecimentos, tecnologias e mecanismos que permitam encontrar uma solução científica definitiva que favoreça a erradicação do fungo.
Começam ações de prevenção contra vespa-da-madeira em SC – A Sirex noctilio, também conhecida como Vespa-da-Madeira, é uma praga que ataca preferencialmente plantações de pinus sem manejo. A vespa deposita os ovos no tronco da árvore, causando apodrecimento. Copa amarelada e respingos de resina no tronco são indícios de infestação. Identificadas essas características, a CIDASC ou Epagri mais próxima deve ser comunicadas imediatamente. A prevenção da Vespa-da-Madeira é feita através de controle biológico e instalação de árvores armadilhas, nas quais são inoculadas uma solução em gel com nematoides, tornando as vespas inférteis e impedindo a proliferação.
Raios já mataram quase 3 mil cabeças de gado – Um levantamento inédito mostra os prejuízos aos pecuaristas em dez anos com a morte de animais por raios. Entre 2010 e 2019 foram 2.973 cabeças de gado atingidas por raios no Brasil. O número é 3,3 vezes maior que as pessoas vítimas do fenômeno, que somam 898 mortes no mesmo período. A média é de 18 cabeças por evento. Por isso nestes dez anos a perda estimada pelas mortes dos animais é de cerca de R$ 15 milhões, ou seja, um prejuízo médio de R$ 5 mil por morte de animal aos criadores. O INPE acredita que o número real de mortes e, consequentemente, dos prejuízos, devam ser maiores, pois alguns casos podem não ter sido divulgados.

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