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Sprinkler de sistema de irrigação de pivot em operação
Com projeto bem estruturado e a programação correta dos pivôs centrais ou laterais, fazendas podem ter tarifa energética reduzida em até 80% no preço do consumo por quilowatt-hora e ainda diminuição de até 40% no uso de água
 
Mais importante que irrigar a lavoura, é fornecer o recurso no momento certo e na quantidade correta para evitar qualquer tipo de estresse hídrico que possa prejudicar o desenvolvimento das culturas, sempre aproveitando o recurso que já está disponível no solo de forma sustentável. O grande desafio é aliar tudo isso a economia de água e energia, uma das principais barreiras do setor devido ao alto custo das tarifas.
 
A boa notícia é que já existem vários projetos no Brasil que economizam a média de 20% de água fazendo correto manejo da irrigação, mas há casos em que essa economia chega até a 40%. Já em relação a tarifa elétrica, em algumas regiões se o produtor programar a irrigação para fora do horário de pico, o desconto da tarifa energética pode chegar até 80% no preço do consumo do quilowatt-hora, gerando uma grande economia para a fazenda.
Para toda essa economia se concretizar em números e principalmente em rendimentos financeiros extras, no fim do mês no bolso do produtor, é fundamental um projeto de irrigação muito bem detalhado e estruturado.

Tudo se inicia com um projeto bem elaborado

O projeto precisa estar adequado para as necessidades da fazenda e os pontos principais para desenvolver um projeto de irrigação são:

  • selecionar adequadamente um conjunto motobomba;
  • escolher o diâmetro ideal para tubulação;
  • definir o mapeamento por onde passará a tubulação.

Estas escolhas devem sempre priorizar a eficiência energética e a economia.

Depois de um projeto hidráulico bem feito, é preciso atenção com as tecnologias de aspersão. É recomendada a utilização de equipamentos mais modernos disponíveis no mercado para que a aplicação de água seja feita de maneira eficiente, uniforme e em toda à área.

“Utilizando ferramentas tecnológicas, conseguimos ganhar pelos dois lados: em economia de água, por estar aplicando de maneira mais eficiente na área e também em energia, por precisar aplicar menos recursos”, destaca o especialista.

Operação estratégica e facilitada

Com o projeto bem implantado, o produtor precisa se atentar à operação do sistema de irrigação. Ou seja, programar irrigação para um horário reservado. Muitas regiões do Brasil, destinam um horário especial para irrigantes.

Esse período varia de acordo com o estado, mas normalmente é praticado entre às 21 horas até às seis horas da manhã (no horário da madrugada a rede elétrica tem uma menor demanda energética e as concessionárias oferecem um desconto e estímulo para os irrigantes usarem a rede nestes horários).
 
Com todos os sistemas operando corretamente, essa economia de energia pode chegar tranquilamente na casa dos 20% de redução.

Fonte: baseado em texto da Ruralpress

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