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O Agromuseu está de portas abertas na Expoingá, resgatando a história da agricultura no Paraná com máquinas antigas, memórias do café, o ciclo da seda e muito mais - Foto: IDR-PR

Nesta edição da Expoingá, além de mostrar novas tecnologias, programas e ações desenvolvidas no campo, o IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) conta a história da extensão rural no estado e mostra sua importância para o desenvolvimento da agropecuária no Paraná através do Agromuseu, aberto na última sexta-feira (09). O Instituto vai expor objetos, equipamentos, fotos e práticas que eram utilizados na agropecuária, resgatando a extensão rural ao longo do tempo e, ainda, mostrar sua modernização.

A extensão rural vem contribuindo fortemente para o progresso da agricultura do Paraná ao longo de quase sete décadas. Com espírito pioneiro, a extensão rural acendeu a chama do cooperativismo, tornando-o um alicerce vigoroso para o mercado agropecuário. Incentivou a agroindústria, valorizando os frutos da terra, multiplicando renda e enriquecendo o mercado. Gerou novas oportunidades aplicando tecnologias na lavoura e na pecuária. Ainda incentivou o turismo rural e o empreendedorismo, impulsionando o crescimento do Paraná.

O Agromuseu do IDR-PR na Expoingá 2025 conta a história da extensão rural no estado - Foto: IDR-PR
O Agromuseu do IDR-PR na Expoingá 2025 conta a história da extensão rural no estado – Foto: IDR-PR
O Agromuseu é uma viagem no tempo pelo campo - Foto: IDR-PR
O Agromuseu é uma viagem no tempo pelo campo – Foto: IDR-PR

O serviço oficial de extensão rural não ficou estagnado e assumiu novos desafios ao longo do tempo, abraçando a sustentabilidade, entrelaçando tecnologia e lucratividade com a preservação do meio ambiente. Beneficiou milhares de famílias por meio de programas governamentais que proporcionam dignidade e bem-estar para quem vive no campo. Vale destacar ainda o trabalho feito com segmentos da sociedade que anteriormente não tinham apoio oficial. A extensão reconheceu a força silenciosa das mulheres do campo e lhes devolveu o protagonismo merecido, como no projeto Mulheres do Café. Sete décadas de dedicação resultaram no que é o Paraná hoje: o supermercado do mundo.

Merece destaque ainda a importância da extensão rural para a evolução da agricultura paranaense. A exposição conta a história de um trabalho importante para o Sistema Estadual de Agricultura. A extensão rural foi crucial para o sistema cooperativista do Paraná por levar tecnologia e assistência técnica para o homem do campo. A extensão rural é essencial para levar conhecimento, inovação e desenvolvimento ao campo. Por meio dela, o produtor tem acesso a novas tecnologias, práticas sustentáveis e mais qualidade de vida. Investir em extensão é garantir um futuro mais justo, produtivo e promissor para quem vive e trabalha onde tudo começa: no campo.

A trajetória da extensão rural no Paraná começou em 1956 com a criação do ETA – Escritório Técnico da Agricultura. À época, o objetivo era transmitir conhecimentos para gerar mudanças e promover a melhoria no campo e na vida das pessoas. A primeira turma de extensionistas do Paraná foi constituída por 11 economistas domésticos e nove agrônomos que se instalaram em sete municípios: Toledo, Foz do Iguaçu, São Mateus do Sul, Rebouças, Prudentópolis, Campo Largo e União da Vitória. Em 1959, as funções do ETA foram assumidas por uma organização de utilidade pública denominada Acarpa (Associação de Crédito e Assistência Rural). Em 1977 é criada a Emater-Paraná, (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Paraná), empresa pública de direito privado, que absorve as atividades da Acarpa.

O Agromuseu expõe objetos, equipamentos, fotos e práticas que eram utilizados na agropecuária, resgatando a extensão rural ao longo do tempo e mostrando sua modernização - Foto: IDR-PR
O Agromuseu expõe objetos, equipamentos, fotos e práticas que eram utilizados na agropecuária,
resgatando a extensão rural ao longo do tempo e mostrando sua modernização – Foto: IDR-PR
A extensão rural acendeu a chama do cooperativismo, tornando-o um alicerce vigoroso para o mercado agropecuário - Foto: IDR-PR
A extensão rural acendeu a chama do cooperativismo, tornando-o
um alicerce vigoroso para o mercado agropecuário – Foto: IDR-PR

Em dezembro de 2019, o Governo do Estado decidiu pela fusão de diversas instituições em um só serviço. Cpra (Centro Paranaense de Referência em Agroecologia), Codapar (Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná), Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) e Emater se uniram para formar o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), que passou a levar aos produtores o serviço de extensão rural e assistência técnica, bem como o conhecimento gerado pela pesquisa oficial. Desta forma foi possível dar continuidade ao trabalho de extensão rural, com base nos princípios de desenvolvimento sustentável, inovação, competitividade e inclusão social.

Por se tratar de serviço público, a extensão rural sempre esteve ligada diretamente aos agricultores familiares. Porém, suas ações estão disponíveis para todo o universo rural. Atualmente o IDR-Paraná conta com mais de 1.400 servidores e atua nos 399 municípios do estado. Além de se dedicar à família rural, o serviço de extensão contribui decisivamente para a transformação econômica e social do Paraná.

Banner da Expoingá 2025

A Expoingá 2025 ocorre até 18 de maio, no Parque Internacional de Exposições de Maringá, na Av. Colombo, 2186, Vila Morangueira.

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