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Enxame

Assim como os departamentos de uma empresa, as abelhas também seguem uma organização de excelência

Quando a meta é a multiplicação de enxames, a precisão na distribuição e logística desses insetos exige técnicas específicas.

Antes de falar na produção de enxame queremos fazer uma pergunta: você sabia que a única diferença entre a operária e a rainha é o alimento? As duas são geneticamente iguais, porém, no processo de desenvolvimento, as rainhas são alimentadas durante toda a vida exclusivamente por geleia real, uma substância proteica secretada pelas abelhas mais jovens. Já as operárias, após o terceiro dia de larva, recebem como alimento uma mistura de mel e pólen.

Abelha rainha no favo

Como a geleia real possibilita o maior desenvolvimento do aparelho reprodutivo, isso faz com que as rainhas sejam as únicas capazes de fazer postura de fêmeas e machos, mantendo a população da colônia.

Essa informação é extremamente importante na produção de enxames, principalmente na escolha dos quadros que serão doados e darão origem às novas colônias. Caso não haja uma realeira pronta para ser inserida no novo enxame, as operárias terão que puxar as realeiras para dar origem a uma nova rainha, e isso só é possível nos quadros com ovos e larvas até o terceiro dia, que foram alimentados exclusivamente com a geleia real.

Realeira

A escolha do método depende do perfil do produtor rural e dos equipamentos disponíveis na propriedade, mas os mais comuns são o de divisão de enxame – em que uma colônia é dividida em duas, assim como a multiplicação de enxames, em que se doam um ou dois quadros de cria da matriz para a colônia filha. Os detalhes sobre cada um deles são ensinados no curso “Produção de Enxames”, oferecido gratuitamente. Acesse o site do Senar Mato Grosso do Sul e confira o curso CLICANDO AQUI.

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