MEIO AMBIENTE -  Como atrair corrupião

Interior da floresta nativa
Série relata histórias de produtores rurais que tiveram uma transformação radical na relação com a terra e o lucro advindo da floresta
 
A organização WRI Brasil criou a série Caras da Restauração, na qual, por meio de episódios e reportagens, relata cinco histórias de produtores familiares e grandes produtores que tiveram uma transformação radical na relação com a terra e o lucro advindo da floresta!
 
Cada episódio da série conta uma estória de quem decidiu investir na restauração florestal, mostrando o processo de mudança de mentalidade das pessoas retratadas.
Coivara nas redondezas da propriedade da Família Soares
(Foto: Joana Oliveira/ WRI Brasil)
 
Assim, elas acabam confirmando o porquê práticas de produção mais sustentáveis fazem sentido, tanto do ponto de vista econômico, quanto ambiental.
 
A restauração florestal deve ser reconhecida como uma oportunidade com potencial de geração de benefícios econômicos, sociais e ambientais. A recuperação de milhares de hectares de terras hoje degradadas pelo plantio de espécies arbóreas nativas de valor econômico e pela utilização de sistemas agroflorestais, cria empregos e boa produtividade nas comunidades agrícolas, além de contribuir para a segurança alimentar e hídrica.
 
Mesmo tendo posse de 60% da maior floresta tropical do planeta, no Brasil, a degradação de áreas florestais é enorme. Porém é possível uma mudança nesse cenário por meio da restauração florestal, que visa o restabelecimento dos processos naturais, responsáveis por retornar a vegetação ao mais próximo possível da sua condição anterior à degradação.
Elevar a produtividade agrícola dessas áreas, integrando-as a modernos sistemas produtivos como a integração pecuária-floresta, lavoura-floresta ou lavoura-pecuária-floresta não só reduz a pressão por novas áreas de cultivo como pode elevar os indicadores econômicos e sociais de boa parte do país.

As caras da restauração

“O Brasil é o país das florestas. Quando deixou de ser uma colônia portuguesa e chegou à independência, em 1822, os cerca de 4,5 milhões de habitantes ainda tinham um oceano verde para conviver. Como no resto do mundo, o crescimento populacional e econômico ocorreu a partir da expansão territorial e exploração dos recursos naturais. O caminho da prosperidade se deu às custas da vegetação nativa, que cobria a paisagem. O país cresceu e se desenvolveu, com uma população de mais de 200 milhões de pessoas, cidades e agricultura pujantes, indústrias de ponta, e conquistou seu lugar entre as principais economias do mundo.

O mundo, no entanto, não é mais o mesmo. O modelo de desenvolvimento do passado trouxe degradação, desmatamento, perda de biodiversidade, poluição, déficit hídrico e mudanças no clima causadas pelo aquecimento global. O futuro exige eficiência, inovação, inclusão, justiça e resiliência às mudanças climáticas.
No caso do Brasil, chegou a hora de restaurar as florestas e ecossistemas naturais. “Passou da hora!!!” (ACRESCIDO PELA RURALTECTV) Conciliar a produção agropecuária com a conservação dos recursos naturais e a inclusão social trará ao Brasil ganhos econômicos, sociais e ambientais.
 
Um dos caminhos é a recuperação de milhões de hectares de terras hoje degradadas, por meio do plantio de árvores nativas de valor econômico e de sistemas agroflorestais, que geram empregos e boa rentabilidade no meio rural, além de contribuir para a segurança alimentar e hídrica. O Brasil já tem planos e leis capazes de estimular uma nova economia florestal que desperta cada vez mais interesse de investidores.
 
Qual o caminho para que mais produtores rurais se beneficiem desse potencial e tornem realidade o objetivo de restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e áreas degradadas até 2030? A família Soares, Bruno, Silvany, Patrick e o casal Emerson e Viviane mostram como estão fazendo a restauração acontecer, vencendo desafios e gargalos, renovando a paisagem e suas histórias de vida. São As Caras da Restauração”.
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