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Efeito da La Niña - seca no sul
Cuidar do solo é fundamental para otimizar o desempenho da produção e maximizar ganhos
 
O agronegócio é completamente dependente dos fatores climáticos. Intempéries provocam perdas significativas nas safras e podem alterar a geografia da produção. Além disso, tais circunstâncias agravam o aparecimento de problemas fitossanitários.
 
Estudo realizado pela Embrapa em conjunto com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aponta que o aumento das temperaturas globais pode provocar perdas nas safras de grãos estimadas em R$ 7,4 bilhões em 2020/21.

A pesquisa avaliou as condições de nove culturas: algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, feijão, girassol, mandioca, milho e soja. As projeções apontam que todas as culturas sofrerão uma diminuição da área favorável ao plantio, com exceção da cana e da mandioca.

La Niña se aproxima

O La Niña traz chuvas em excesso nas regiões Norte e Nordeste e falta de chuva no Sul.

A região Sul do país sofrerá com o fenômeno nos meses de janeiro, fevereiro e março, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, o que trará consequências negativas para o Sul e para outras regiões brasileiras.

Possibilidades de enfrentamento

O aumento da temperatura e a redução da precipitação criam situações propícias ao aumento da evapotranspiração (a cultura perde mais água para a atmosfera). Por isso, é preciso otimizar o uso do solo e aprimorar o manejo das culturas.

Solos com maior capacidade de água disponível suportam períodos mais prolongados de estiagem, na comparação com aqueles que possuem menor capacidade de armazenamento de água.

Uma opção interessante para o problema é a utilização do sulfato de cálcio que age tanto nas camadas superficiais quanto nas mais profundas do solo, combatendo o alumínio tóxico e melhorando o ambiente radicular. Esta técnica colabora na construção do perfil e faz com que a raiz atinja maiores profundidades.

Produtores da região Sul constataram os benefícios da utilização do sulfato de cálcio na forma granulada. Ele atua não somente como fertilizante mineral, fonte de cálcio e enxofre solúveis, mas também como condicionador de solos.

O sulfato de cálcio granulado estimula o enraizamento nas gramíneas e deixa o solo mais aerado, proporcionando maior absorção e concentração de água em profundidade, aumentando a resistência à seca no verão.

Nanotecnologia 

Construir um perfil de solo para enfrentar as adversidades climáticas não é cuidar somente dos fatores químicos, mas também dos físicos e biológicos!

Nesse sentido, sulfato de cálcio aditivado com nanomateriais avançados com propriedades também condicionadoras são recursos indispensáveis nesse processo de preparação do solo. Além disso, pode auxiliar no suporte de 13 a 27 dias de resistência a cenário de estresse hídrico.
 
Procure profissionais habilitados e competentes que possam lhe ajudar neste combate ao La Ninã!

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