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Economia de insumos e recursos naturais

Produtor utilizando tecnologia no celular com drone e lavoura ao fundo
A agricultura digital otimiza o trabalho no campo e ajuda a aumentar a produtividade das lavouras de uma forma mais rentável e sustentável

Uma gestão mais eficiente e efetiva gera economia de insumos e de recursos naturais como água, energia e áreas de plantio, além de propiciar manejos mais adequados ao meio ambiente e à sociedade.
 
De acordo com a pesquisa “Agricultura Digital no Brasil – tendências, desafios e oportunidades”, elaborada pela Embrapa, entre as vantagens indicadas pelos agentes do agronegócio que utilizam tecnologia na agricultura, 32% apontaram que o uso de aplicativos e softwares otimizam o consumo de insumos como sementes, defensivos, fertilizantes, agentes de controle biológico e água.
Temos hoje no mercado softwares de gestão que fornecem informações do plantio à colheita, como mapas de infestação de pragas, frequência de monitoramento a cada talhão, pluviometria, agenda de aplicações, estoque de insumos, previsão de colheita e de custos de produção, de produtividade e rentabilidade total ou por talhão, entre outros.
 
Especialistas afirmam que a agricultura digital pode pavimentar o caminho para a sustentabilidade agrícola. A integração de sensores, IA (inteligência artificial) e modelagem preditiva está atingindo um nível de precisão que pode ser usado para projetar caminhos para a sustentabilidade.
 
Como resultados de novas análises e avanços nas ciências agronômicas, temos um melhor conhecimento dos fatores que afetam a saúde e a produtividade das lavouras, e do porquê de a produtividade da cultura variar dentro de um campo e de ano para ano. Essa variação pode ser melhor administrada e, finalmente, levar a sistemas agrícolas mais sustentáveis porque os insumos necessários podem ser distribuídos com mais precisão e onde são necessários.
Em relação ao controle de pragas e doenças, por exemplo, considerando-se riscos de perdas por infestações em torno de 30%, uma ferramenta que permita ao agricultor reduzi-las em 10% pelo aumento da agilidade e segurança na tomada de ação, pode evitar 3% de perdas gerais de produtividade.
 
O produtor precisa de facilidade para aproveitar a tecnologia, seja em relação a imagens, clima, maquinário, compras e sensores de campo, entre outros.
 
O futuro da agricultura, além de inteligência e integração, passa ainda pela democratização da agricultura digital, em um ambiente que fomenta a automação e comunicação entre consultorias e produtores grandes, médios e pequenos, para que todos possam aumentar resultados e níveis de sustentabilidade em cada hectare plantado.
 

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