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Crédito rural – Atraso na liberação de linhas oficiais faz agricultores buscarem alternativas

Mão do produtor rural segurando cédulas com lavoura ao fundo

Pequenos produtores são os mais vulneráveis por causa da situação

O faturamento do agronegócio cresce exponencialmente a cada safra. É o resultado de uma série de fatores, como aplicação de novas tecnologias, boas práticas em manejos diversos, fruto de pesquisas que permitem o aumento da produtividade, controle sanitário bem executado, capacitação da mão-de-obra, profissionalização da gestão, mas ocorre principalmente graças ao aumento da demanda externa e da valorização dos produtos.

O problema é que cresce também os custos e os riscos do negócio, principalmente para os pequenos e médios.

Recursos públicos insuficientes

Com o governo “apertado” e com dificuldades para financiar o setor, aumenta o número de produtores rurais atrás de oportunidades para a obtenção de crédito rural.

Vista panoramica de propriedade familiar
Vista panorâmica de propriedade familiar

Este é um mercado em que circula mais de R$ 250 bilhões/ano somente com as linhas oficiais! Porém, a demanda anual é de quase R$ 1 trilhão!

Uma das alternativas mais procuradas tem sido o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) que, em 2018, gerou cerca de R$ 7 bilhões em títulos emitidos. Já em 2020, o valor beirou mais do que dobro, chegando aos R$ 16 bilhões! Em apenas três anos!

Longe do potencial existente

Esta alternativa possibilita que qualquer um invista no setor, financiando a atividade agrícola. Este investimento pode ser realizado normalmente via mercado de capitais, leia-se, Bolsa de Valores.

Agricultor familiar com um punhado de vagens de feijão nas mãos

No entanto, o grande desafio é fazer com que os pequenos e médios produtores tenham acesso a este mecanismo. O atraso na definição e liberação das linhas oficiais de crédito colocam em risco o negócio de milhares de agricultores que dependem quase que exclusivamente dos recursos subsidiados pelo governo para custear o plantio ou até investir em tecnologias para aumentar a produtividade e a renda.

Chegamos ao meio do ano e o horizonte ainda é obscuro

Até o momento, os produtores não sabem que montante de recursos serão disponíveis para o agronegócio. E mais, não se tem a mínima noção das taxas de juros que serão aplicadas no novo Plano Safra. Com isso, o planejamento do setor fica prejudicado.

Além da coragem de investir no campo, o produtor precisa agora de paciência e muita esperança.

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