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Bolsa térmica ecológica
Primeiro produto da marca criado com matérias-primas 100% renováveis
 
Produto da Mercur traduz o posicionamento da empresa que busca uma escolha de consumo mais responsável e gerar o menor impacto humano, social e ambiental em suas atividades. Este é o primeiro produto da marca criado com matérias-primas 100% renováveis.
 
A Bolsa Térmica Natural é a junção de caroços da Palmeira Juçara (Euterpe edulis) e de uma macia camada de algodão orgânico. O produto foi cocriado por usuários de termoterapia, profissionais de saúde e públicos comprometidos com a sustentabilidade e é feito com matérias-primas adquiridas de instituições agroecológicas que auxiliam na preservação dos biomas em que se inserem, priorizam o menor impacto ambiental possível, cultivam relações de produção sem exploração humana ou animal e são pautadas pelo comércio justo e solidário.

O mundo cuida de quem cuida do mundo

A partir de uma busca por desenvolver um recurso para termoterapia com insumos 100% renováveis, a Mercur observou o experimento caseiro de um colaborador. “Ele decidiu colocar caroço de butiá no micro-ondas para ver o que acontecia. Percebendo que os caroços aqueceram e se mantiveram quentes, observamos o experimento e concordamos que isso teria sinergia com a caminhada da Mercur em terapias de frio e calor”, conta Liciani Lindemayer, que atua na área de Inovação e atuou a frente deste projeto.

Oficina de cocriação - Cerca de 70 pessoas participaram da primeira oficina de cocriação da Bolsa Térmica NaturalOficina de cocriação da Bolsa Térmica Natural

Cerca de 70 pessoas participaram da primeira oficina de cocriação da Bolsa Térmica Natural

Feita a comprovação, foi realizada uma oficina de cocriação na Mercur. O encontro reuniu cerca de 70 pessoas envolvidas com o contexto, como profissionais da saúde, usuários de calor terapêutico, designers, produtores, fornecedores, clientes e área técnica para pensar numa solução para termoterapia que tivesse o menor impacto negativo humano socioambiental.

As ideias e protótipos resultantes da oficina originaram o primeiro modelo da bolsa, que posteriormente foi legitimado com usuários. “Eles levaram as bolsas para casa, utilizaram por um período e responderam algumas questões que nos guiaram para melhorar o produto. Todo o processo foi realizado por um grupo de trabalho de diferentes áreas da empresa. Este grupo, juntamente com o Grupo Criativo, empresa de Design, participou de todos os momentos e decisões do projeto, utilizamos metodologias de tomada de decisões coletivas e estes multiolhares tornaram essa construção mais rica e cheia de aprendizados”, conta Liciani.

Assim surgiu a Bolsa Térmica Natural, um produto para promover e incentivar também o autocuidado e o protagonismo da saúde. Como benefícios gerados pelo desenvolvimento do produto o grupo elenca:

 

    • a priorização de recursos naturais e utilização de um subproduto (caroço), ampliando sua utilidade e valor agregado para os produtores;
    • a contribuição para a preservação da floresta e animais da Mata Atlântica e da espécie Juçara (em extinção);
    • a redução de impactos negativos na produção como consumo de água, lixo, energia, insumos químicos, entre outros;
    • participação na formação de arranjos cooperativos e na geração de renda local;
    • comprovação da funcionalidade de um recurso natural atestada pelo registro da Anvisa
    • incentivo ao atendimento da legislação pertinente quanto manejo e uso da terra.

Matérias-primas 100 % renováveis de fornecedores comprometidos com o meio ambiente e a agroecologia

Durante todo o processo de criação a empresa privilegiou a geração de renda local para pequenos produtores e cooperativas e por isso elegeu matérias-primas de fornecedores que têm um alto senso de responsabilidade com o meio ambiente e com as pessoas, traduzido em impacto social. São eles a Cooperativa Justa Trama e a Econativa.

Apenas 20% do fruto é polpa, o restante é o caroço, até então um subproduto e que era descartado

O caroço da palmeira Juçara foi escolhido após um contato com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG). “No campus de Santo Antônio da Patrulha vinha sendo realizada uma pesquisa sobre plantas nativas e eles dispunham de muitos caroços para testes. A FURG também nos aproximou de produtores locais de palmeira juçara e nos conectou com esta rede de produtores”, conta Liciani Lindemeyer.

Algodão orgânico foi escolhido por incentivar a cadeia agroecológica

“Escolher um tecido de reuso ou reciclado aumentaria o ciclo de vida dele, mas continuaria incentivando a produção de algodão convencional. E depois de conhecer a produção do algodão convencional, que contamina o solo, água, ar, além de causar alto índice de suicídio de produtores, tivemos a certeza de que precisávamos incentivar a cadeia do algodão orgânico como forma de preservação da vida, do ecossistema e da saúde humana”, explica.

História da Bolsa Térmica Natural será contada em websérie

A história da concepção e do processo de cocriação da Bolsa Térmica Natural poderá ser conferida em uma websérie feita especialmente para as redes sociais da Mercur. Em cinco episódios, ela conta como a empresa descobriu que sementes poderiam ser utilizadas para termoterapia, o processo de desenvolvimento do produto, a escolha pelo caroço de juçara e o algodão agroecológico, até o lançamento do produto. Para assistir, basta seguir a Mercur no Instagram, Facebook e YouTube.

Assista ao vídeo de todo o processo:
 
 
Fonte: Mercur

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