Ícone do site AGRONEGÓCIO

Boas práticas e inovação podem dobrar rendimento de mandioca no NE

Folha de mandioca
Os resultados preliminares demonstram desenvolvimento e vigor surpreendentes
 
A Embrapa, em parceria com o Sebrae-AL, Emater-AL e as Secretarias Municipais de Agricultura de Junqueiro e Teotônio Vilela apresentou os resultados da colheita de variedades de mandioca amplamente adotadas por produtores do Agreste Alagoano.
 
Em uma Unidade Demonstrativa (UD) instalada em junho de 2019 no bairro Gerais, em Teotônio Vilela, os pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros Antonio Santiago e Lizz Kezzy de Moraes apresentaram os resultados de colheita após mais de 12 meses de cultivo combinando variedades usadas por produtores locais e o uso de práticas inovadoras para a região. 

Os objetivos principais das pesquisas são:

  • testar e validar duas variedades de uso amplamente difundido na região – Caravela e Pretinha;
  • empregar no plantio delas algumas inovações e boas práticas desenvolvidas pela pesquisa junto com produtores, como o adensamento (diminuição do espaçamento nas entrelinhas e entre plantas de 1 m para 80 cm) e
  • a aplicação com dosagem mais precisa de dois herbicidas registrados para controle de ervas daninhas já na fase de pré-emergência das plantas. 

Os resultados preliminares de pesquisas conduzidas na UD, com as plantas demonstram desenvolvimento e vigor surpreendentes, mesmo diante de chuvas insuficientes e irregulares no início do ciclo. 

Os participantes tiveram acesso, ainda, ao boletim de pesquisa “Tolerância de variedades de mandioca a herbicidas aplicados em pré-emergência”, recém publicado por Antonio Dias Santiago, Sergio de Oliveira Procópio e Guilherme Braga Pereira Braz.
 

A redução de custos de insumos e tratos culturais com a aplicação precoce e bem dosado de herbicidas é um fator importante que os produtores devem incluir na conta, além de contribuir para a redução de danos ambientais e à saúde dos consumidores por uso indiscriminado dessas substâncias.
 
O uso dessa técnica, combinado com o maior adensamento, evitou a necessidade de capinas mecânicas/manuais e novas aplicações de herbicidas, pois a sombra fechada gerada pela parte aérea das plantas bem desenvolvidas impediu o crescimento do mato dentro da parcela.
 
Fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros – Saulo Coelho (MTb/SE 1065)

Leia também:
 
Sair da versão mobile