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Tataré (Chloroleucon tortum)

É uma árvore linda que a gente pode encontrar nas zonas de restinga e matagais arenosos da Mata Atlântica, na região costeira do Rio de Janeiro

Prefere solos arenosos, mas com presença de matéria orgânica. Cresce sob sol pleno, e embora tolere períodos de seca, prefere clima úmido, desenvolvendo-se melhor em áreas com grande precipitação.

Encontra-se na lista da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais na categoria “em perigo crítico”.

A árvore é muito popular como bonsai, dada sua resistência e aparência distinta – a cor da madeira e a descamação da casca atribuem uma aparência envelhecida muito rápido ao tronco. Ela é muito adaptável e fácil de modelar, pois seu crescimento rápido e galhos estratificados na horizontal permitem o treinamento mesmo sem aramação, utilizando apenas a poda.

Tataré (Chloroleucon tortum)

TATARÉ (Chloroleucon tortum)

Ocorrência – estado do Rio de Janeiro

Outros nomes – jurema, angico branco, jacaré, vinhático de espinho

Características – planta espinhenta decídua, com 6 a 12 m de altura, tronco canelado de 30 a 50 cm de diâmetro. Folhas compostas com 3 jugos de pinas. Folíolos em número de 5 a 8 pares por pina, de 10 a 15 mm de comprimento por 3 a 5 mm de largura. Fruto legume helicoidal deiscente. Um Kg contém aproximadamente 22.500 sementes.

Floração e folhagem
Detalhe da flor

Habitat – restingas ao longo da costa Atlântica

Propagação – sementes

Madeira – moderadamente pesada, dura, compacta, bastante decorativa, de longa durabilidade quando em ambientes internos.

Frutos ainda verdes
Frutos maduros e sementes

Utilidade – a madeira é própria para obras internas, marcenaria fina, trabalhos de tornos e cabos de ferramentas. A árvore é extremamente ornamental, principalmente pela forma e coloração do tronco. É bastante apropriada para o paisagismo, principalmente para arborização urbana. Presta-se também para plantios mistos em áreas degradadas.

Detalhe das ramificações

Florescimento – outubro a novembro

Frutificação – agosto a setembro com a planta totalmente destituída de folhagem

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